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PARA ROSEMBERG, TENDÊNCIA É JERÔNIMO AMPLIAR APOIOS E VOTAÇÃO NO 2º TURNO

Foto Reprodução



Reeleito deputado estadual no último domingo (2), Rosemberg Pinto (PT) vê Jerônimo Rodrigues não apenas ampliando apoios, mas votação neste segundo turno na disputa ao Palácio de Ondina. “Não ganhamos já no primeiro turno, porque uma parcela da população foi muito influenciada por pesquisas”, disse ele, que é sociólogo por formação.

Para o deputado, com a perspectiva de poder, os apoios a Jerônimo tendem a só aumentar nesta rodada com final no dia 30. “Ontem foram quatro apoios vindos de lá, hoje (quarta) muito mais apoios. Será assim até as eleições”, diz, animado com as perspectivas do amigo que, por pouco mais de 44 mil votos, não foi eleito já no primeiro turno. Jerônimo obteve 49,45% dos votos válidos.


APOIOS A JERÔNIMO 


Dentre os apoios já somados de ontem para hoje a Jerônimo, Rosemberg aponta quadros do PP, a exemplo de prefeitos e deputados, que vão trabalhar pela eleição de Jerônimo. O PP apoiou ACM Neto (UB) no primeiro turno. Até mesmo um deputado estadual do União Brasil – David Rios – abandonou o ex-prefeito de Salvador para marchar com Jerônimo.

O parlamentar define como complexa a situação de ACM Neto, que perde apoios e ainda não se posicionou, no plano nacional: se irá com o presidente Jair Bolsonaro ou se manterá neutro (o “tanto faz” carimbado pela campanha petista). “Se ele [Neto] vai com o presidente, carrega a rejeição a Bolsonaro na Bahia. O povo de Lula não vota com ele, porque sabe das diferenças [entre o candidato e o petista]”.


ILHÉUS-ITABUNA


Rosemberg conversou com o PIMENTA quando se preparava para deixar Salvador e rumar para o sul da Bahia, onde tem agenda de encontros com lideranças em Ilhéus e em Itabuna, dois municípios que, no abrir das urnas, revelaram votação aquém da esperada para Lula e Jerônimo.

O petista repete que os prefeitos de Itabuna, Augusto Castro, e de Ilhéus, Mário Alexandre, Marão, ambos do PSD, trabalharam individualmente, no primeiro turno, não colando as candidaturas proporcionais aos nomes de Jerônimo, Lula e senador Otto Alencar. A estratégia elegeu um deputado, mas prejudicou a chapa majoritária.


ESTRATÉGIA NO 2º TURNO


Rosemberg diz que, para além das duas cidades, a estratégia é reforçar onde ganhou e trabalhar os lugares onde houve derrota ou a vitória foi por margem apertada. “Agora, no segundo turno, as candidaturas majoritárias estarão na centralidade do debate”, acrescenta.


Amigo de Lula, o parlamentar não tomou como surpresa a “prorrogação” da disputa nacional. “Sempre descartei a tese de eleição fácil, no primeiro turno. Para isso, precisaríamos mudar a concepção da elite brasileira, que prefere votar perdendo a votar para abrir espaço às camadas mais pobres”, afirma.


VOTAÇÃO DE LULA NA BAHIA


O líder do Governo Rui Costa na Assembleia também crê em ampliação da votação do ex-presidente Lula na Bahia neste segundo turno. No domingo (2), o presidenciável obteve 69,35% dos votos válidos. Bolsonaro ficou com 24,31%. A diferença foi superior a 3,8 milhões de votos (3.825.482)



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